POUCA FOLGA

O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras são o grande assunto da semana que tem um sabor azedo para os esquerdistas: Lula ganhou a disputa com pouco mais de 5 milhões de votos, mas isso não foi suficiente para liquidar a corrida presidencial. O bolsonarismo mostrou força e a surpresa do domingo foi a eleição de 99 deputados pelo PL, oito senadores da base ideológica do presidente e a diferença apertada para o veterano líder da esquerda.

DESEMPENHO

Além de um resultado muito melhor do que apontavam as pesquisas eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu eleger 99 deputados Federais pelo PL, tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados. Bolsonaro também elegeu um número significativo de senadores e governadores, alguns deles em primeiro turno e levou Tarcísio Gomes de Freitas ao segundo turno em primeiro lugar em São Paulo.

APOIOS

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conquistou apoios importantes para o segundo turno, como o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou em terceiro lugar na disputa. São Paulo e Minas Gerais são os maiores colégios eleitorais do país e são estratégicos para decidir a eleição.

FUSÃO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), confirmou na tarde de  segunda-feira (03) que estão em andamento conversas em torno da fusão do Partido Progressista (PP) e o União Brasil, que já foi o resultado da fusão entre o PSL e o Democratas no ano passado.

FIM

O fim da hegemonia da família Amin na política Catarinense. Esperidião Amin ficou com 9,75% dos votos para governador, não conseguiu reeleger a deputada Federal, Ângela Amin, e nem o deputado Estadual, João Amin.

APOIO

A executiva estadual do MDB foi convocada pelo presidente estadual do partido, deputado Federal Celso Maldaner. Em pauta o apoio do MDB no segundo turno. Informações é de que os emedebistas devem anunciar apoio a Jorginho Mello (PL).

ALTO CUSTO

Custando mais caro ao pagador de impostos do Brasil que a família real para os britânicos, o Supremo Tribunal Federal não desmentiu seu custo de R$ 851,7 milhões anuais, maior que os R$ 601 milhões da realeza, mas acha que a comparação "não faz sentido" e ainda deu lições sobre diferenças. Se a comparação direta é que faz sentido, basta lembrar que o STF é mais de dez vezes mais caro para os brasileiros que a Suprema Corte para o Reino Unido: 14 milhões de libras por ano (R$ 80 milhões).     Fonte Claudio Humberto