Segunda etapa do programa terá teto de R$ 100 mil por financiamento

Na próxima terça-feira (1º), chegam aos bancos os R$ 14 bilhões da segunda etapa do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Destes recursos, R$ 12 bilhões são remanejados de outras linhas que não tiveram a adesão esperada e R$ 2 bilhões que serão aportados pelas instituições financeiras.

Para garantir que mais empresas conseguissem acessar os financiamentos, o Ministério da Economiza estabeleceu que esta segunda fase teria um teto para os empréstimos. Inicialmente, esse valor seria de R$ 87 mil por empresa, porém o presidente da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas e autor do projeto, senador Jorginho Melo (PL-SC), conseguiu aumentar este teto para R$ 100 mil.  

"A minha argumentação foi para que pudéssemos passar para a faixa dos R$ 100 mil, e atender de verdade o microempresário. Isso não significa que o pequeno não possa pegar os R$ 100 mil, mas nesse momento foi consenso da equipe econômica que precisamos atender mais essa faixa", destacou. 

Na primeira fase, o programa emprestou R$ 18 bilhões para mais de 218 mil micro e pequenos empresários. Na ocasião, a demanda foi tão grande que os recursos se esgotaram em cerca de 30 dias de operação. 

O Pronampe possui condições especiais devido à pandemia, prevendo carência de oito anos, 36 meses para pagamento e taxa de juros Selic (atualmente 2%), mais 1,25% sobre o valor da operação ao ano. 

"O programa é apontado pela equipe econômica como o único que realmente chegou com efetividade na ponta. Agora ganha mais uma etapa e no que depender de mim novas fases virão, com aporte de recursos de fundos que ficaram aquém do esperado", completou Jorginho.