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COMEÇA A SAFRA DO FUMO DE 2015/2016 NA REGIÃO

Com 427 estufas e mais de 200 famílias vivendo do cultivo do fumo em São João do Sul, começou a transposição das mudas do canteiro às roças da nova safra de fumo.
Apesar das campanhas publicitárias dos órgãos de saúde contra o plantio e o cultivo do fumo no Brasil e a alerta para o consumo de cigarro e dos riscos à saúde da população, a plantação do fumo continua sendo uma das principais fontes de renda na região. Só em São João do Sul, existem 427 estufas e mais de 200 famílias vivendo do cultivo de tabaco.
Para obter uma lavoura rendosa, a plantação do fumo iniciou no mês de abril com a preparação dos canteiros de mudas em viveiros e agora nesta época do ano, as mudas dos canteiros começam a serem transplantadas para a roça onde crescem por mais dois ou três meses até o fumo ser colhido, seco em estufa e dai então será escolhido e vendido as companhias para fabricação do cigarro.
Para Alberto Francisco Silveira de Oliveira (Nenem), da comunidade de Encruzo, São João do Sul, a transposição das mudas já começaram. “Estou plantando 65 mil pés de fumo este ano, numa área de quatro hectares de terra. A lavoura iniciou com boa perspectiva, as mudas foram bem cuidadas e cresceram dentro dos padrões estabelecidos pelas companhias, onde desde 10 de abril estamos tratando, cultivando e preparando para obtermos mudas e solos fortes e assim, agora estamos transpondo para a roça com boa qualidade. Já plantei toda a lavoura e agora é só cuidar, cultivar, colocar os defensivos agrícolas, para que nos meses de outubro ou novembro, começamos novamente a colheita. Apesar das campanhas para reduzirmos o plantio do fumo, o tabaco continua sendo a melhor opção de renda para nós agricultores”, comenta o produtor Nenem Amarante.
A lavoura do Fumo compreende o transplante das mudas para a lavoura definitiva, e consiste dos seguintes passos:
• Preparação do solo;
• Adubação de base;
• Transplante das mudas
• Tratos culturais;
• Adubação de cobertura;
• Adubação de reposição (se necessário);
• Controle de pragas e doenças;
• Colheita, secagem, escolha e venda.
A queda no consumo de cigarros, apesar de ser uma notícia boa para a saúde, tem trazido problemas de falta de incentivo e preços baixos aos produtores da região. No entanto, o Sul de Santa Catarina e o Rio Grande do Sul continuam sendo as regiões de maior cultivo de fumo do Brasil.


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