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EMPRESÁRIOS CRITICAM NOVO DECRETO QUE SUSPENDE O TRANSPORTE COLETIVO

Setor produtivo reclama da falta de diálogo do governo do Estado para impor as novas medidas restritivas.

Nesta segunda-feira (20), começou a valer o novo decreto do governo do Estado com medidas para promover o isolamento social em sete regiões classificadas em situação gravíssima. Entre as ações, estão a suspensão do transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros.

O novo decreto foi alvo de críticas por parte de empresários de diversos setores. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf) considera a paralisação do trasporte coletivo como um 'equívoco' e afirmou em nota que "não houve qualquer situação capaz de relacionar as atividades do transporte coletivo ao aumento do contágio do Coronavírus".  

Uma das principais reclamações é a falta de diálogo com o setor produtivo. "A suspensão, neste momento, sem qualquer diálogo prévio ou medidas que garantam os empregos dos milhares de colaboradores do setor, é descabida e fora do contexto", afirmou o Setuf.  

Outra entidade do setor de transportes que se manifestou foi Associação das Empresas de Transporte Turístico e Fretamento de Santa Catarina (Aettusc), que foi ainda mais incisiva nas críticas ao novo decreto. 

"Depois de praticamente quatro meses de paralisação, a retomada não contou com qualquer compensação. Tudo para, em pouco mais de uma semana, os serviços serem interrompidos outra vez, numa prova clara de uso marqueteiro e politiqueiro para justificar o total abandono do combate à pandemia, sem qualquer critério técnico ou que leve em conta a saúde dos catarinenses", afirmou a Aettusc. 

Do outro lado 

O secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, defendeu a medida em audiência pública da Assembleia Legislativa de SC (Alesc) nesta segunda-feira (20). "Quando se diminui a circulação de pessoas, diminui a velocidade de transmissão do vírus para ter tempo de estruturar ainda mais a rede de saúde", disse. 

Para o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, a ação foi correta. "O governador tem dado condição ao município de fazer isolamento. Então há uma questão regional, de especificidade. Não dá para fazer o fechamento como foi feito em março para todo o Estado", disse.  

"Houve um incremento de casos nos hospitais e alguma medida tem que ser tomada. Espera-se que rapidamente possa se liberar todas as atividades econômicas", acrescentou. 

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