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H1N1 PODE TER SIDO CAUSA DE MORTE EM PRAIA GRANDE

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divulgação -
Região pode ter registrado a primeira morte provocada pela gripe H1N1, conhecida popularmente como gripe suína, neste ano. O caso foi registrado ontem em Praia Grande.
Segundo informações das pessoas ligadas ao paciente, o homem de 39 anos, motorista, morador de Praia Grande, deu entrada no início da noite de quinta-feira, dia 30 de março, no Hospital Nossa Senhora de Fátima com sintomas de gripe comum. Ele já havia procurado o local na semana passada, se queixando dos mesmos sintomas, foi atendido, medicado e voltou para casa.
Ontem, o rapaz que era motorista de uma banda de música Gaúcha, voltou ainda pior ao hospital e foi acolhido pela equipe médica que agiu rápido, estabilizou o paciente e fez o encaminhamento ao Hospital Regional de Araranguá. Por volta das 23:00h de ontem, o homem foi transferido e faleceu 12 horas depois de ter procurado atendimento médico. A evolução da doença assustou os familiares e amigos que ficaram espantados com o agravo da doença que culminou com a morte rapidamente.
CONFIRMAÇÃO OFICIAL AINDA NÃO SAIU
Em contato com o corpo clínico do Hospital Regional, já de posse das informações de que o paciente havia sido encaminhado com suspeita e indicação de H1N1, o caso ainda não foi confirmado e que os resultados dos exames que confirmarão a doença ainda não saíram. A enfermeira que atendeu a reportagem tentou desconversar sobre a suspeita, mas por fim acabou confirmando. A gerente de Saúde, Patrícia Paladini também confirmou a suspeita e disse que os exames oficiais serão divulgados em breve. Ela disse ainda que todos que tiveram contato com o paciente já foram medicados.
Informações dão conta de que a equipe que atuou no atendimento ao paciente foi orientada a tomar Tamuflu, medicamento usado no tratamento de pacientes da gripe H1N1. Colegas de profissão da vítima também já foram em busca de orientação e atendimento no hospital.
A GRIPE NO PAÍS
De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano já houve mais de 305 registros em 11 estados e 46 mortes relacionadas à doença no país, 38 delas em São Paulo. Em todo o ano de 2015, o Brasil confirmou 141 casos de H1N1 e 36 óbitos. No Rio de Janeiro, os casos devem aumentar a partir de junho, quando as temperaturas são mais baixas. Apesar da morte, o estado não antecipará a vacinação contra o vírus H1N1, diferentemente de São Paulo, que enfrenta um surto da doença antes do período previsto.
O calendário nacional da campanha de vacinação contra a gripe, definido pelo Ministério da Saúde, não será alterado e começa no dia 30 de abril. A previsão é que as doses comecem a chegar a partir desta quinta-feira aos estados.
Médicos alertam que os sintomas da H1N1 podem estar sendo confundidos com os da dengue nas emergências públicas e privadas. Nem todos os casos são dengue, chikungunya ou zika. Como estamos vivendo esta epidemia, acabam pensando que o paciente tem essas doenças e se esquecem de fazer o diagnóstico correto de gripe, advertem os profissionais ouvidos na reportagem
COMO EVITAR
O contágio e a transmissão pela Influenza A (H1N1) ocorrem pelo ar ou por contato direto com secreções respiratórias de pessoas infectadas, presentes na tosse ou espirro. Sofrem mais com a doença as grávidas, crianças com menos de 5 anos, pessoas com doenças que atacam a imunidade e idosos com mais de 65 anos.
Os principais sintomas da doença são febre alta, tosse, dor no corpo, dor de cabeça e indisposição. Algumas medidas para evitar a propagação do vírus são lavar as mãos regularmente com água e sabão ou usar álcool em gel, evitar aglomerações, cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir e manter os ambientes sempre ventilados e limpos.
Fonte: Revista W3
http://revistaw3.com.br/noticia/129868/

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