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JOVEM PERDE A VIDA EM ACIDENTE DE TRÂNSITO EM PRAIA GRANDE

Muita dor e comoção marcaram o sepultamento do jovem Diogo Hendz.

A rodovia não pavimentada SC-108, que liga o município de Praia Grande (SC) à Jacinto Machado (SC), fez mais uma vítima fatal na manhã de quinta-feira, dia 09. Trata-se do jovem Diogo Hendz, de apenas 18 anos de idade, que conduzia sua motocicleta com destino ao campus do IFC (Instituto Federal Catarinense) em Santa Rosa do Sul (SC), onde estudava agronomia, quando por volta das 09:20h não avistou um caminhão, modelo 608 (Mercedes-Benz), de placas IIM-4798, também de Praia Grande e acabou colidindo na traseira do mesmo.
De acordo com informações, Diogo bateu na parte de traz do caminhão conduzido por Diarli Steffee Mota da Silva, que saía de uma residência e tomava o mesmo sentido da rodovia, em direção à comunidade de Tenente. A força do impacto foi tão grande que chegou a quebrar a barra de proteção da carroceria do veículo. O motorista do caminhão imediatamente chamou o atendimento médico do SAMU de Santa Rosa do Sul, que ao chegar ao local encontrou o jovem ainda lúcido e conversando. Após os primeiros socorros, a vítima foi encaminhada ao Hospital de Praia Grande e somente mais tarde transferida para o Hospital Regional de Araranguá (SC). No local, Diogo que havia perdido muito sangue, aguardava para fazer uma segunda cirurgia, porém não resistiu e veio a óbito na sexta-feira (10).

REDE DE SOLIDARIEDADE

Por ser um jovem muito querido por amigos e familiares, uma grande campanha em prol de doação de sangue para Diogo se formou nas redes sociais, porém a vítima não resistiu. Após sua morte, com o corpo sendo velado na casa mortuária de Praia Grande, centenas de amigos e familiares se revezavam para prestar suas últimas homenagens.

INDIGNAÇÃO DA FAMÍLIA

Em entrevista exclusiva ao jornal Informativo Regional, o pai da vítima, popular Nego do Táxi, ainda muito emocionado lamentava a morte de seu filho, porém, sua maior indignação foi de que o mesmo não tenha sido levado de imediato a um hospital com mais recursos, que dispusesse de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo que permaneceu no Hospital de Praia Grande por um período de 06 horas. "Foi trazido para Praia Grande às 10:00h e só foi transferido depois das 16:00h, quando já estava todo inchado. Até as 15:00h ele ainda reclamava muito de dores por dentro, então o SAMU veio com o corpo médico e levou ele para o hospital Regional de Araranguá e já foi pra sala de cirurgia. O médico me falou que demoraram muito para transferi-lo". Disse Nego, ao salientar que algo deve ser feito para mudar o sistema.
O diretor do Hospital Nossa Senhora de Fátima de Praia Grande, Jean da Silva Gonçalves, também foi ouvido pelo jornal sobre o assunto. Ele disse que o procedimento normal do SAMU é levar a vítima ao hospital mais próximo, seguindo o protocolo e, nesse caso, foi feito. Jean também explica que para realizar a transferência é necessário ter leito de UTI vago em outro hospital, além de uma ambulância com UTI Móvel, sendo que no vale do Araranguá só existe uma e, a mesma estava em Florianópolis no momento do acidente. "Infelizmente em casos assim ficamos de mãos atadas, pois para realizar a transferência do paciente precisamos de uma UTI com profissionais", disse Jean, que também lamentou a falta de estrutura na região para atender casos de tamanha complexidade, e salientou que a solução seria fazer parcerias público-privadas, já que o custo elevado impossibilita a compra e manutenção dessa ambulância com UTI Móvel.
Lembrando que o Hospital de Praia Grande é referência em saúde para a população da região, e está em constante atualização, porém como explica o diretor, não tem um plantão com UTI e vários médicos, inclusive traumatologistas, como seria o necessário para atender a casos tão graves como este.

 

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