Segundo levantamento, preço do m3 chega a R$ 1,82 e é vendido a R$ 3,06

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), Santa Catarina teve o terceiro menor preço de Gás Natural Veicular (GNV) do país durante o mês de abril. Apesar do bom índice, usuários estão reclamando do valor, já que o energético perdeu em competitividade para a gasolina.

O GNV deve trazer mais ganhos ao consumidor a partir de julho, quando está previsto um reajuste das tarifas. Por enquanto, segundo levantamento de preços, todas as regiões atendidas estão com valor médio acima do limite da competitividade do gás, que é de 70% do preço da gasolina.   

Na segunda quinzena de maio, por exemplo, as regiões Sul e Norte de Santa Catarina apresentaram preço de GNV maior do que 80% do valor da gasolina. Na Grande Florianópolis e Vale do Itajaí, esse percentual ultrapassou 75%.  

O fenômeno acontece por duas razões. Uma é redução do valor da gasolina, e outra é a margem estabelecida pelos postos de combustíveis. Segundo o levantamento, do preço do GNV, 40,5% corresponde ao valor adicionado na ponta.  

Essa é a maior fatia da composição do valor. Em seguida, estão os custos de aquisição e transporte (38,5%), impostos (12,6%), e distribuição (8,3%). A tarifa média do m3 tem chegado aos postos a R$ 1,82, mas comercializada a R$ 3,06.  

Essa disparidade afeta quem mais precisa de economia. Como o GNV é um mercado de nicho, atinge em cheio o mercado de taxistas e motoristas por aplicativo.