A semana foi marcada por intensas discussões técnicas, aprendizados e integração entre os participantes.

Entre os dias 03 e 07 de novembro, ocorreu em Torres, nas dependências do Hotel do SESC a Oficina de Planejamento do 2º Ciclo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sistemas Lacustres e Lagunares do Sul do Brasil (PAN Lagoas do Sul), sob coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (CEPSUL), uma unidade de pesquisa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

De acordo CEPSUL/ICMBIO “o PAN Lagoas do Sul tem como objetivo melhorar o estado de conservação das espécies ameaçadas e dos ecossistemas das lagoas da planície costeira do sul do Brasil, promovendo os modos de vida sustentáveis e/ou tradicionais associados ao território”.

A área de abrangência do PAN Lagoas do Sul inclui a planície costeira e o complexo estuarino-lagunar litorâneo situado entre o Chuí (extremo sul do Rio Grande do Sul) e o rio Maciambu (em Palhoça) Santa Catarina, neste território insere-se o município de Torres, suas lagoas e outros ambientes naturais.

Ao longo da semana participaram mais de 60 representantes de diversas instituições governamentais (federais, estaduais e municipais) bem como representantes da sociedade civil dos dois estados e vários municípios do território. A representação do município na oficina foi feita pelo servidor Rivaldo Raimundo da Silva, biólogo da Secretaria Municipal de Turismo e da Área de Proteção Ambiental da Lagoa de Itapeva (APALI), o qual também estava representando o Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul, cujo território abrange em parte a área do PAN Lagoas do Sul.

Segundo a organização “a semana foi marcada por intensas discussões técnicas, aprendizados e integração entre os participantes”. O principal objetivo foi internalizar e aplicar na esfera local os temas debatidos na oficina, com atenção especial às lagoas do município e aos ecossistemas associados, além de valorização dos modos de vida sustentáveis e dos povos tradicionais. Paralelamente a isso, se buscará colaborar com a divulgação regional das diretrizes e objetivos do PAN (Plano de Ação Nacional), visando sensibilizar a população quanto à importância de práticas sustentáveis e da conservação dos recursos hídricos, promovendo uma mudança de mentalidade e a adoção de medidas concretas no dia a dia.