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SANTA CATARINA

PF DEFLAGRA SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO FUSCUS NA REGIÃO

  • Arquivo PF -

Parte da investigação apura possíveis desvios na aplicação de recursos destinados ao combate da Covid-19 em 07 municípios da região da Amesc.

Na manhã de hoje (04/11), a Polícia Federal, em conjunto com o Serviço de Auditoria do Ministério da Saúde, deflagrou uma segunda fase da Operação Fuscus, para dar continuidade a investigações relacionadas a denúncias de desvios de recursos públicos de combate à pandemia de Covid-19, em Santa Catarina.

Policiais federais deram cumprimento a 26 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Criciúma / SC, em endereços de órgãos públicos, empresas, servidores públicos e empresários nos municípios catarinenses de Sombrio, Araranguá, Passo de Torres, Jacinto Machado, Praia Grande, Timbé do Sul, São João do Sul e Camboriú. O cumprimento das medidas judiciais ocorre no âmbito da segunda fase da operação Fuscus.

A apuração dos fatos teve início em setembro de 2020, a partir de denúncia que apontava sobre o volume de aquisições e sobrepreços de produtos adquiridos por uma secretaria municipal de saúde. Em 05/11/2020 foi deflagrada a primeira fase da Operação Fuscus, que, naquele momento, investigava desvios da ordem de R $ 1,7 milhão. Mesmo após a deflagração da operação e como ações fiscalizatórias dos órgãos competentes, os investigados prosseguiram com as condutas suspeitas, o que motivou o prosseguimento das investigações e a consequente deflagração desta nova fase.

Esta ação objetiva a colheita de provas de supostas fraudes na aquisição de medicamentos, insumos e EPIs que não foi, no todo, entregues ao Poder Público, abrangendo também valores que atendem as técnicas ao enfrentamento do atual estado de emergência decorrente da pandemia de COVID -19 e foram empregados em finalidades diversas.

Busca-se, ainda, identificar uma eventual participação de servidores públicos no esquema, bem como o destino dos recursos públicos envolvidos. O total das aquisições investigadas chega a aproximadamente R $ 6 milhões de reais, o valor sobre o qual ainda será apurada na parcela realizada de forma fraudulenta.

Caso comprovada a fraude, os investigados podem responder pela prática dos crimes de organização criminosa, peculato e fraude ao caráter competitiva de licitações, penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.

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