A muito tempo no município de São João do Sul se comenta na possibilidade de haver uma chapa única na disputa das Eleições Municipais, fato esse que tem ganhado força nas últimas semanas. 
Na segunda-feira (07), reuniram-se na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas, no Centro do município, diversas lideranças comunitárias, no intuito de discutir sobre as ações que podem ser tomadas para que o município não passe por mais esse desgaste, que seria a campanha eleitoral para escolha de prefeito, vice e vereadores. De acordo com relatos dos participantes, em meio à crise política com tantos escândalos e a crise financeira que atravessa o Brasil, os municípios pequenos, como é o caso de São João do Sul,  tem sofrido com a queda da arrecadação e os próximos anos serão de total recessão.
Tal movimento busca reunir os diversos partidos existentes no município para formar uma unificação na candidatura ao executivo, onde não haveria oposição ao governo, podendo assim receber recursos de deputados e senadores de todos os partidos. Uma nova reunião está sendo agendada com as principais lideranças das diversas siglas partidárias para a próxima semana.

MUDANÇAS NA POLÍTICA

Mesmo que hajam algumas tratativas para uma candidatura única, os partidos políticos de São João do Sul seguem reunindo suas lideranças.
Na última semana, dois nomes cotados como pré-candidatos a prefeito pelo PMDB, Ronivon Matos (Ronny Raupp) e Dionei Eugênio notificaram ao partido e ao prefeito João Rubens que estão fora da disputa ao executivo. Ronny ainda trata de sua saída da presidência municipal do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, alegando querer dedicar mais tempo ao cargo que exerce na Câmara de Vereadores e aos estudos. 
Já pela oposição, o PP (Partido Progressista) segue tentando convencer o ex-prefeito Alex Bianchin a deixar o PT (Partido dos Trabalhadores) e ingressar na sigla, o que de acordo com correligionários do PP seria um trunfo para as eleições, colocando Alex como candidato pelo segundo maior partido do município. Além disso, não havendo uma candidatura única, muitas reviravoltas ainda podem acontecer, inclusive com "troca-troca" de lados, ou seja, partido de oposição virando situação e vice-versa.