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7ª ABERTURA OFICIAL DA COLHEITA DO TABACO SERÁ REALIZADA EM SANTA CRUZ DO SUL
O evento ocorrerá na sexta-feira (07), a partir das 14:00h, na propriedade de Anderson Rafael da Silva Barros, na localidade São José da Reserva, em Santa Cruz do Sul (RS).
O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e as Secretarias de Desenvolvimento Rural e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, promoverá a 7ª Abertura Oficial da Colheita do Tabaco. O evento, que marca simbolicamente o início da colheita na região, ocorrerá no dia 07 de novembro, a partir das 14:00h, na propriedade de Anderson Rafael da Silva Barros, na localidade São José da Reserva, em Santa Cruz do Sul (RS). A cerimônia integra o calendário oficial do Governo do Estado Gaúcho desde 2017, quando o evento foi realizado em Venâncio Aires. Desde então, passou por Canguçu (2018), Arroio do Tigre (2019), Vale do Sol (2021), São Lourenço do Sul (2022) e Rio Pardo (2024), sempre com o objetivo de valorizar os produtores de fumo e a relevância do setor para a economia regional.
Destaque para a diversificação
Durante a programação será assinado o Acordo de Cooperação Técnica do Programa Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades. A iniciativa, coordenada pelo SindiTabaco, visa estimular o melhor aproveitamento da propriedade por meio da diversificação de culturas, possibilitando outras fontes de renda e vantagens para o solo. “Celebrar a Abertura da Colheita é reconhecer o valor da nossa cadeia produtiva. Olhamos para esta safra com orgulho dos resultados e, ao mesmo tempo, reforçamos nosso compromisso com o futuro, investindo na diversificação e em práticas que visam a sustentabilidade da agricultura familiar no Sul do Brasil”, ressalta o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing.
Rio Grande do Sul é o maior produtor de tabaco do Brasil
Na safra 2024/2025, a produção de tabaco na Região Sul do País alcançou quase 720 toneladas, segundo a Afubra. O Rio Grande do Sul concentrou 42% da produção, com 303 mil toneladas por 69 mil produtores, em 206 municípios. O tabaco rendeu aos produtores gaúchos R$ 6,2 bilhões em receita.
Santa Catarina é um dos estados com maior produção
O Estado de Santa Catarina é um dos principais produtores de fumo no país, com destaque para a safra 2024/2025, que apresentou um crescimento e faturamento recorde. A produção está concentrada em 188 municípios catarinenses, com regiões como o Planalto Norte, Microrregião de Canoinhas e áreas próximas a Rio do Sul. A atividade é uma fonte de renda fundamental para milhares de famílias agricultoras no estado.
Plantação de fumo na região
A plantação de fumo é uma atividade agrícola de grande relevância econômica na região da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), que se destaca como a maior área produtora de fumo de Santa Catarina. A relevância da cultura do fumo para a região é inegável, principalmente no aspecto econômico. A produção na região é baseada em pequenas propriedades rurais e na agricultura familiar, integrada a grandes agroindústrias fumageiras.
Em São João do Sul por exemplo, onde mais de 340 famílias vivem da plantação de fumo, a colheita da safra 2025 foi iniciada com boas perspectivas. No Município, a exemplo do ano anterior, o clima está favorecendo e a boa produção está deixando os produtores animados.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Sul e Passo de Torres Manoel Margenat Antônio, nos últimos dois anos ouve um aumento de mais de 20% na área plantada no Município e o rendimento da produção, combinada com o preço elevado do produto está deixando os fumicultores entusiasmados.
Para o fumicultor Claudiomiro dos Santos Bauer da comunidade Vila Gabriel, em São João do Sul, que planta 50 mil pés de fumo em aproximadamente 3,5 hectares de terra com uma estufa para secagem, as expectativas para este ano são muito boas. “No momento estamos só iniciando a colheita, mas já sentimos que o rendimento do fumo é bom, apenas com a cor um pouco escura e verde devido ao excesso de chuva da época, o que pode prejudicar na hora da classificação da companhia, mas mesmo assim espero colher uma boa safra, estimada em 500 arrobas do fumo”, comentou o produtor.
O valor comercializado para o BO1 no momento é de R$ 349,00 a arroba, seguindo com a mesma tabela de preço do ano de 2025. Mesmo com controversas de prejuízos, a cultura do fumo ainda é a mais lucrativa para o produtor rural de São João do Sul e da região.
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