ENCHENTES ATINGIRAM APROXIMADAMENTE 95% DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS DO RIO GRANDE DO SUL
Indústria, varejo e serviços dizem que problemas logísticos para receber insumos e escoar produção impedem normalização das atividades.
Os setores econômicos do Rio Grande do Sul já começam a sentir os impactos da pior tragédia climática no Rio Grande do Sul. As enchentes no estado já afetaram o funcionamento de mais de 95% dos estabelecimentos industriais gaúchos, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).
O último boletim atualizado pela Defesa Civil do RS divulgado no Estado gaúcho revela 161 mortos e 2.341.060 pessoas afetados pelas chuvas. Também existem 68.345 pessoas em abrigos, 538.245 permanecem desalojadas, 806 ficaram feridas e há 82 desaparecidos.
Reflexo da tragédia no Rio Grande do Sul começa a ser sentido na região
Os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul começam a ser sentidos na região. Os principais polos das indústrias, atacados e varejos, como shoppings, lojas de confecções e logísticas que vendem para o estado vizinho estão sendo os mais prejudicados com o fechamento e encerramento das atividades.
Em São João do Sul, a Industria e Confecções Pellin com sede em Caxias do Sul e que possuía também sua confecção na cidade de São João do Sul, anunciou na última semana o fechamento da filial em Santa Catarina. Embora os empresários não revelassem o motivo do fechamento, todos sabem se tratar da previsão de dificuldades econômicas no Rio Grande do Sul devido aos estragos causados pelas enchentes.
A Pellin que chegou a empregar mais de 100 funcionários em São João do Sul, está buscando realocar os empregados demitidos para outras empresas terceirizadas da região.
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