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CÂNCER INFANTIL É A SEGUNDA CAUSA DE MORTE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Especialistas falam sobre a doença que atinge população no Brasil

SAÚDE

Em 23 de novembro é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data tem o objetivo de estimular ações preventivas e educativas associadas à doença, que é a segunda causa de morte infantojuvenil (de 0 a 19 anos) no Brasil, atrás apenas dos óbitos por causas externas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram estimados 12.600 novos casos no país em 2017. Apesar dos números, se diagnosticado precocemente tem até 80% de chances de cura.

As leucemias correspondem ao tipo mais frequente da doença em crianças e adolescentes (26%), seguidas dos tipos epiteliais e linfomas (14%) e dos tumores do sistema nervoso central (13%). Também há uma predominância maior da doença em meninos, de 140 casos por milhão quando nas meninas é de 126 casos por milhão. Segundo especialistas da Fundação do Câncer, o câncer infanto-juvenil é diferente daquele que acomete os adultos, tanto biologicamente quanto clinicamente.

"Os tumores nos adultos estão associados à ação de vários fatores de risco como tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo e exposição a outros agentes carcinogênicos. Em crianças e adolescentes isso já não ocorre, a maioria é de origem embrionária, ou seja, provém de células formadas na vida intrauterina do bebê, com relação direta a algumas características gestacionais, perinatais e até mesmo sociodemográficas maternas. Em geral, são tumores mais agressivos, mas ao mesmo tempo respondem melhor aos tratamentos, principalmente à quimioterapia", diz a bióloga epidemiologista Rejane Reis.

É preciso estar atento. Se a criança tem sintomas que vão e voltam, procure um médico imediatamente. "Os primeiros sinais do câncer infantil são bem semelhantes a várias doenças comuns à idade, o que dificulta o diagnóstico. Entre alguns dos indicadores da doença estão: perda de peso, palidez, anemia, febre constante, dor óssea sem histórico de trauma no local e massas abdominais", afirma o médico epidemiologista Alfredo Scaff.

Por isso, é importante que o pediatra e os responsáveis fiquem atentos a eventos de repetição para que o diagnóstico oportuno seja feito e iniciado o tratamento, cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico, o quanto antes.

Colaboração: Débora Borges Borges- Fundação do Câncer

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