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CICLONE ASSUSTA MORADORES E DEIXA RASTRO DE DESTRUIÇÃO E PREJUÍZOS

As rajadas de vento que passaram de 100 km/h destelharam casas, ginásios e galpões, danificando redes de energia elétrica, telefone e internet, além de derrubar árvores e causar estragos em lavouras.

Fortes rajadas de vento causadas pela formação de um ciclone, intitulado Ciclone Bomba, impactou e deixou um rastro de destruição entre a madrugada e manhã de quarta-feira, 01 de julho, no extremo sul catarinense e litoral norte gaúcho. Os ventos de mais de 100 km/h que atingiram o sul do Brasil deixaram ginásios, casas, galpões, escolas e postos de gasolinas destelhados, derrubando postes, redes de energia elétrica, redes telefônicas, muros/cercas e árvores, causando estragos também nas lavouras.

As rajadas de vento que começaram por volta de 01:00h da madrugada persistiram até às 11:00h da manhã, assustando os moradores de toda a região do extremo sul catarinense e litoral norte gáucho.

Muitas pessoas passaram a madrugada inteira acordadas, esperando o dia amanhecer para poder ver o que o vento havia causado. "Nós estávamos no bairro Harmonia, em Praia Grande, com um caminhão de produtos agropecuários e materiais de construção, esperando o comércio abrir para fazer a entrega no outro dia, dormíamos no caminhão baú e acordamos de madrugada por volta das 03:00h com o barulho do vento, no entanto, um pouco mais tarde ouvimos um estrondo no caminhão, fomos ver o que tinha acontecido e percebemos que parte do telhado do galpão que estávamos havia caído na cabine do nosso caminhão, foi um susto e só deu tempo de pular fora e sair correndo", disseram os comerciantes de São Ludgero, Diego Rien e Marcelo Alves, que na manhã ainda contabilizavam os estragos no caminhão.

Também na cidade de Praia Grande, Mampituba e São João do Sul, durante a manhã ainda haviam muitas árvores e fios de luz interrompendo o trânsito nas estradas e os moradores faziam os reparos nos telhados das casas, comércios e escolas. Até uma residência chegou a pegar fogo na comunidade de Encruzo. Em Praia Grande, o Hospital Nossa Senhora de Fátima também teve sua estrutura danificada.

"Foi a chegada de uma massa de ar frio que provocou as instabilidades ao longo da região mais próxima ao Rio Grande do Sul. Tivemos ainda rajadas de vento ao longo de quarta-feira, porém a situação já vai se estabilizando a partir desta quinta-feira", relatou o meteorologista Clovis Corrêa, da Epagri/Ciram.

De acordo com informações, não houve nenhuma vítima na região, apenas danos materiais, no entanto, em todo o Rio Grande do Sul o vendaval provocou a morte de pelo menos 04 pessoas e em Santa Catarina houve 09 mortes, sendo que até o fechamento desta edição, uma pessoa ainda estava desaparecida.

Em Santa Catarina, 101 municípios foram atingidos e os bombeiros atenderam mais de 1.600 ocorrências. A Defesa Civil, que durante a quarta-feira ainda contabilizava os prejuízos, relatou que os ventos passaram de 130 km/h em alguns locais. 

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