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CRIADA A IDENTIDADE DO POLVILHO AZEDO EM SANTA CATARINA

Projeto de Lei do deputado estadual Manoel Mota foi aprovado pelos deputados em sessão da última terça-feira (01) na ALESC.
Foi aprovado na Sessão Ordinária de terça-feira, 1º, o Projeto de Lei (PL) 564/2015, de autoria do deputado estadual Manoel Mota, que estabelece que as empresas produtoras de mandioca no estado poderão denominar como polvilho azedo apenas o amido resultante de processo de fermentação natural e secagem ao sol.
"O crescente mercado de alimentos proporcionou o surgimento de amidos que têm substituído o polvilho azedo. Eles são produzidos por grandes empresas, obtidos por modificação química do amido da mandioca. No entanto, estão expostos ao público consumidor com a mesma denominação do tradicional. A comercialização dos amidos substitutos do polvilho azedo lesa o consumidor, já que não consta nas embalagens do produto artificialmente modificado sua verdadeira composição", destacou o autor da proposta, deputado Manoel Mota (PMDB).
Para o parlamentar, a aprovação da matéria foi uma conquista para o estado, em especial para a região sul. "Sabemos que muitos produtores têm como principal fonte de renda a mandioca e seus derivados, como o polvilho azedo e a normativa estabelecida através desta lei é fundamental para manter o agricultor no campo, acredita Mota.
Mota completa ainda que a maior preocupação é que o amido da mandioca obtido pelas grandes indústrias pode levar ao desaparecimento das pequenas empresas que produzem o polvilho azedo verdadeiro, com o processo natural que leva em torno de 90 dias para ficar pronto. "Não podemos aceitar isso, principalmente porque gera o desemprego e afeta a produção de polvilho azedo verdadeiro", completa.
A sessão foi acompanhada por produtores de polvilho azedo do extremo sul catarinense e a aprovação em primeiro e segundo turno foi comemorada pelo deputado Mota, que agradeceu a contribuição na elaboração do Projeto de Lei dos técnicos da Cidasc, Epagri, Secretaria de Agricultura, professores da Universidade Federal e os polvilheiros do estado. "O parlamento catarinense está sempre ao lado dos interesses da população", conclui Mota.


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