DOIS SÃO PRESOS SUSPEITOS DE HOMICÍDIO DE TURISTA EM FLORIANÓPOLIS

-
- Segundo amigo, Jadson havia viajado a Florianópolis para aproveitar o feriadão de 7 de setembro (Foto: Reprodução/Facebook) Dois jovens fo
Ambos têm antecedentes criminais por tráfico de drogas. Polícia suspeita que turista de SP tenha sido morto por engano.
Dois jovens foram presos na tarde desta segunda-feira (16) em Florianópolis suspeitos de matarem o turista paulista Jadson de Andrade em setembro. De acordo com a Polícia Civil, ambos os presos têm antecedentes criminais por tráfico de drogas. A suspeita é que Jadson tenha sido morto por engano por integrantes de um grupo criminoso.
Jadson Andrade tinha 30 anos e foi encontrado morto na Praia de Moçambique em 11 de setembro. O assassinato foi filmado e divulgado em redes sociais. A vítima era promotor de vendas de uma empresa de cerveja no estado de São Paulo.
Os presos têm 20 e 21 anos, conforme o delegado Ênio de Matos. Eles foram encontrados em uma ação da polícia em busca de suspeitos no Norte da Ilha na tarde desta segunda.
Execução filmada
A execução a tiros foi filmada. Nas imagens que circularam em redes sociais, Jadson aparece em um carro com ferimento na boca e ao menos duas armas apontadas para a cabeça.
Nos diálogos, os suspeitos pedem que ele admita ser de um grupo criminoso rival que atua em São Paulo. Jadson nega e diz trabalhar como promotor em uma empresa de cervejas.
Em outro vídeo, ele aparece sendo executado a tiros na praia. Ao menos três pessoas podem ser vistas nas imagens. É possível ouvir os criminosos comemorando e enaltecendo o nome de sua organização.
Família e amigos lamentam
"Meu irmão era uma ótima pessoa, tinha 30 anos, mas era bobo. Não tinha maldade", contou Daniela Silva, irmã de Jadson.
"Mataram com crueldade, pensaram que o meu irmão era de um grupo criminoso. Gravaram a morte dele. Queremos a justiça sendo feita", disse Daniela.
Jadson chegou a Florianópolis em 8 de setembro com uma amiga e iria ficar até 14 de setembro em um hotel em Canasvieiras, no Norte da Ilha.
Na noite de 10 de setembro, ele saiu para dar uma volta. Foi sozinho, pois a amiga não estava se sentindo bem, segundo Douglas Falcão, amigo de Jadson há 11 anos.
"Não sei como [os assassinos] chegaram à conclusão de que ele seria de um grupo criminoso, ele nunca teve nenhum tipo de ligação com o crime", disse Douglas.

Deixe seu comentário