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EPAGRI REALIZA CURSO SOBRE PRODUÇÃO DE MUDAS DE MARACUJÁ

O curso é uma continuação das oficinas sobre seleção de plantas e frutos e teve por objetivo estimular e orientar a produção de mudas de qualidade para a safra 2018/2019.
No dia 06 de fevereiro, na comunidade de Vila São José, São João do Sul, na propriedade de Edson e Vanessa Alexandre, a Epagri realizou um curso sobre produção de mudas de maracujá. O encontro contou com a presença de 15 agricultores de São João do Sul e Praia Grande e foi dividido em três momentos.
No primeiro momento, o pesquisador da Epagri de Urussanga, Henrique Belmonte Petry, fez um panorama sobre a situação da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro. Relatou sobre o agente causador desta doença, como ela se dissemina nas lavouras e os principais manejos a serem realizados para a convivência com a mesma na região.
Posteriormente, o extensionista rural de Sombrio, Sandoval Miguel Ferreira, relatou sobre a utilização dos substratos mais adequados para o desenvolvimento das mudas, chamando a atenção dos produtores sobre a importância do mesmo, requisitos e características para o bom desenvolvimento das plantas, enfatizando a densidade e a capacidade de retenção de água. Para embalagens entre 20cm a 30cm de altura, alturas mais recomendadas para a produção de mudas de maracujá, a densidade adequada deve estar entre 300 g/l a 500 g/l. Uma mistura sugerida foi a de turfa com casca de arroz carbonizada, na proporção 70:30, respectivamente.
Também aproveitou o momento para discutir com os agricultores sobre as embalagens a serem utilizadas para cultivar mudas de qualidade. Via de regra, a embalagem deve ter altura de 1/3 a 1/4 do tamanho final da muda. Devem-se evitar copos plásticos transparentes e com ranhuras na horizontal, que levam, respectivamente, a formação de limo e ao enovelamento das raízes.
Por fim, o engenheiro-agrônomo, Darlan Rodrigo Marchesi, conversou com os produtores sobre aspectos relacionados ao abrigo de cultivo para produção de mudas de maracujá. Destacou a importância da instalação da tela antiafídeo (50 mesh), lona 150 micras com proteção aos raios UV, altura do pé direito de 3,50 m, para promoção do conforto térmico às plantas e orientou os produtores à construção de uma antessala com portas desencontradas para diminuição de chance da entrada de pulgões vetores da virose no abrigo.
O curso contou também com a presença do extensionista rural, Diego Adílio da Silva, coordenador do evento, extensionista rural de Praia Grande, Thiago Matujacki Koscrevic e o zootecnista da Uneagro, Luiz Felipe Gomes Uberti.
A Epagri agradeceu a família por disponibilizar a sua propriedade para a realização do curso e se coloca à disposição para esclarecimento de eventuais dúvidas.


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