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GEÓLOGOS RELATAM O POTENCIAL DO GEOPARQUE CAMINHOS DOS CANYONS DO SUL
Para se candidatar ao Geoparque, a região aspirante precisa se adequar a projetos de conservação, educação e turismo sustentável da UNESCO.
A empresa de Geodiversidade Soluções Geológicas Ltda realizou na manhã de quarta-feira, dia 25 de outubro, a partir das 09:00h no auditório do Centro de Informações Turísticas de Praia Grande, um "café da manhã para tratar do projeto Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul no intuito de abordar temas e conceitos, termos usados na mídia regional e ações ligadas ao projeto aspirante ao Geoparque que envolve os municípios gaúchos de Torres, Cambará do Sul e Mampituba e catarinenses de Timbé do Sul, Jacinto Machado, Morro Grande e Praia Grande.
Segundo os biólogos Flávia Fernanda de Lima e Jean Carlos Vargas, contratados pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina para elaboração do projeto Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, a região precisa estar comprometida com as pessoas, através da conscientização, educação e gestão adequada da geodiversidade. Necessita também disponibilizar de conhecimento na especialidade de geoeducação, geoconservação, geoturismo e geoparques, orientando gestores, organizações e comunidades cujos objetivos envolvam o uso dos recursos naturais de forma prática e inteligente, associados à valorização e à promoção da cultura de sustentabilidade.
"O Geoparque trabalhará na conservação do que já existe, amplia a linha de pesquisa e estudo em programas educativos e em divulgação para melhorar a vida das pessoas que vivem na região e dos visitantes. O projeto geoparque existe desde 2007, na época com 19 municípios, no entanto com problemas de contribuição e participação da maioria, ficaram apenas 07 municípios, 03 do Rio Grande do Sul - Cambará do Sul, Torres e Mampituba e 04 de Santa Catarina - Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande. Muito já foi feito, mas para estar aptos à candidatura, precisamos nos unir cada vez mais", disse a bióloga Flávia.
Tendo como referência Schobbenhaus & Silva, Geoparque é uma marca atribuída pela UNESCO a uma área onde sítios do patrimônio geológico representam parte de um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Um geoparque deve gerar atividade econômica, notadamente através do turismo, e envolver um número de sítios geológicos de importância científica, raridade ou beleza, incluindo formas de relevo e suas paisagens. Aspectos arqueológicos, ecológicos, históricos ou culturais podem representar importantes componentes de um Geoparque. "O Geoparque conserva tudo o que existe de bom na região, desde agricultura, pecuária, cultura e amplia o turismo com a chegada de novas fontes de renda", disseram os biólogos Jean e Flávia.
Entre os presentes no encontro, a equipe técnica do consórcio Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, biólogos Flávia Fernanda de Lima e Jean Carlos Vargas, prefeito de Mampituba Dirceu Selau, secretários de turismo de Jacinto Machado, Morro Grande, Mampituba e Torres e a imprensa escrita e falada da região.
Para ser aceito como membro da Rede Global de Geoparques Nacionais (Global Network of National Geoparks), criada pela UNESCO em 2004, um geoparque deve primar os trabalhos em três eixos básicos:
? Preservar o patrimônio geológico para futuras gerações, utilizando métodos de excelência em conservação dos sítios geológicos de particular importância (geoconservação);
? Educar e ensinar ao grande público sobre temas geológicos e conceitos ambientais e proporcionar meios de pesquisa para as geociências (educação ambiental) e
? Assegurar desenvolvimento sustentável (geoturismo).
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