Crime foi cometido pelo cunhado, que também teria relações com a vítima.

Tudo iniciou na terça-feira, 20 de dezembro de 2016, quando a mãe Rosângela de Oliveira Ribeiro, comunicou o desaparecimento de sua filha, a jovem Aline de Oliveira Ribeiro, de 15 anos, moradora da comunidade de Vila Brocca, em Mampituba.

Após mais de 06 meses do desaparecimento, a polícia encontrou na tarde de terça-feira, 27 de junho, a ossada da adolescente, em um matagal próximo a residência da mãe da jovem.

De acordo com o delegado da Polícia Civil de Torres, Celso Alan Jaeger, o cunhado da vítima, Joel da Silva Rikunenko, de 19 anos, confessou o crime, dando detalhes do ocorrido à polícia civil, e levando-os à cena do crime.

Joel namorava uma irmã de Aline, mas também mantinha relações com a vítima. À polícia, ele confessou que naquele dia foi até a residência da namorada, sendo recebido por Aline, que teria feito ameaças ao mesmo devido ao duplo relacionamento. Em sua versão, Joel disse que Aline não queria que ele se casasse com a irmã e, também teria dito estar grávida dele. Diante dos fatos, os dois discutiram e então Joel, que estaria sob efeito de drogas, estrangulou Aline, matando-a e deixando sangue na roupa de cama. Com o auxílio de uma pá, o mesmo levou as vestes de Aline e a roupa de cama, enterrando em um matagal a cerca de 50 metros da casa. O corpo foi enterrado em outra cova rasa.

Segundo o delegado, Joel passou a morar com a sogra e a namorada após o ocorrido, tendo criado inclusive, um perfil falso no Facebook, dando informações para a mãe da vítima através deste perfil, dizendo que ela teria ido embora, que estava viajando, tudo para esfriar a busca por Aline.

De acordo com o delegado, os restos mortais irão passar por uma análise de DNA. A identificação da vítima ocorreu após a família reconhecer as roupas e também o aparelho ortodôntico de Aline, que ainda estava no crânio.

Após a confissão, o delegado Jaeger pediu a prisão preventiva do homem, que acabou sendo concedida pela Justiça. Ele foi encaminhado para o Presídio Estadual de Osório e deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.