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JOVEM QUE MATOU ALUNA EM ESCOLA DE ALEXÂNIA É OUVIDO NOVAMENTE PELA POLÍCIA

  • - Raphaella Noviski, de 16 anos, foi morta a tiros no Colégio Estadual 13 de Maio, em Alexânia, Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)

Segundo delegada, intuito do interrogatório é 'pormenorizar os fatos'. Raphaella Noviski, de 16 anos, foi baleada com vários tiros dentro de sala de aula.

O jovem Misael Pereira Olair, de 19 anos, que matou a estudante Raphaella Noviski, de 16, a tiros, dentro de uma escola pública, é ouvido novamente pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (8), na Delegacia de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal.

A delegada Rafaela Azzi, responsável pelo caso, explicou o intuito da nova oitiva, que começou às 15h10. "O objetivo do interrogatório é pormenorizar os fatos".

Este é o segundo depoimento do jovem à polícia. Na última segunda-feira (6), dia do crime, ele também prestou declarações. Na ocasião, de acordo com a delegada, afirmou que efetuou vários tiros- ele disse ter feito 11 disparos - para que a vítima "não sentisse dor".

Antes disso, a polícia gravou um vídeo questionando o rapaz sobre o crime. Nas imagens, ele diz que matou a garota porque a odiava e que não se arrependia do assassinato. No entanto, na terça-feira (7), ele aparece em um novo vídeo, com um hematoma no olho, no qual volta atrás: "Tô [arrependido], de verdade" 

O crime foi cometido no Colégio Estadual 13 de Maio, também em Alexânia. Misael é ex-aluno da instituição. Ele pulou o muro da escola e, usando uma máscara, invadiu a sala de aula, disparou várias vezes contra a garota e fugiu em seguida.

Imagens do circuito interno do Colégio Estadual 13 de Maio, onde ocorreu o crime, mostram momentos de pânico logo após o homicídio. No registro, é possível ver Misael chegando ao local e fugindo em seguida.

Olho roxo

Misael e o comerciante Davi José de Souza, de 49 anos, que o ajudou na fuga e é considerado pela polícia como seu comparsa, tiveram as prisões mantidas durante audiência de custódia realizada na terça-feira.

Na ocasição, Misael apresentava um machucado no logo abaixo do olho esquerdo, o qual estava bastante roxo. A delegada afirmou que o machucado foi provocado devido a uma queda no banheiro do presídio. "Ele disse que tinha caído porque a a luz é pouca", explica.

Após a audiência de custódia, o advogado de Misael, Joel Pires Lima, deu a mesma versão para o olho roxo e disse que ele "bateu o rosto na parede" do banheiro do presídio.

O juiz que presidiu a sessão, Leonardo Bordini, afirmou que Misael, de fato, relatou ter caído. Como ele alegou um acidente, por enquanto, não será aberto nenhum procedimento. "Posso determinar a abertura do inquérito para apurar as circunstâncias, mas, a princípio, as informações que ele citou são suficientes", afirmou o magistrado.

'Tímido e reservado'

Vizinhos de Misael ouvidos pelo G1 definiram o jovem como uma pessoa "tímida e reservada". Segundo eles, o rapaz vivia com a mãe e uma irmã, no mesmo município. Os moradores contam que estão surpresos com o crime e em saber que o jovem foi preso e confessou o assassinato.

O pedreiro Gleison Pereira Souza, de 42 anos, conta que é amigo das famílias de Raphaella e Misael. Vizinho do autor dos disparos, ele conta que conhece o jovem há mais de dez anos e o considera reservado. "Era calmo, na dele. Ele ficava muito em casa, jogando no computador. Era educado com a gente, sempre respeitou, cumprimentava", descreveu.

A dona de casa Eleni Xavier de Souza, de 44 anos, disse que ficou sabendo do caso pela filha e demorou a acreditar. "Eu via a foto dele e não acreditava. Ele sempre foi muito calado, ficava dentro de casa, sempre com a mãe. Foi um susto quando ficamos sabendo", contou.

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