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MANIFESTANTES FECHAM A BR-101 DURANTE PARALISAÇÃO GERAL

A sexta-feira, dia 28 de abril, foi de paralisação em todo o território nacional, sendo essa a maior greve geral dos últimos 30 anos, de acordo com os sindicalistas envolvidos. O evento que reuniu diversas categorias trabalhistas, contou com a paralisação dos transportes, que foi decisiva à parar o Brasil, principalmente nas capitais. Além disso, os movimentos populares organizaram bloqueios em dezenas de rodovias e avenidas centrais, acessos a aeroportos e os centros comerciais ficaram travados.

O dia foi encerrado com importantes protestos. Em São Paulo, mais de 75 mil manifestantes marcharam do Largo da Batata até a casa do presidente Michel Temer. Dezenas de milhares de pessoas se concentraram no centro do Rio de Janeiro. Nos dois casos, houve repressão policial. Além disso, destaca-se também o caso ocorrido com o estudante Mateus Ferreira da Silva, que está internado em estado grave após ter sido atingido por policiais com uma paulada na cabeça durante a manifestação em Goiânia.

As manifestações contra as reformas trabalhista e previdenciária também aconteceram na região norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, destaque para o manifesto em Três Cachoeiras,onde a BR-101 ficou fechada por mais de meia hora, além de Torres, Sombrio e Araranguá.  


TRÊS CACHOEIRAS

Mais de 1500 pessoas se juntaram em concentração em frente à Prefeitura de Três Cachoeiras onde houve uma passeata pelas ruas do centro da cidade exibindo faixas e cartazes dizendo: fora Temer; a aposentadoria é a recompensa merecida após uma vida de trabalho e dedicação; somos contra a reforma trabalhista e previdenciária; senhores deputados e senadores queremos saber que lado você está, a decisão está nas suas mãos e ainda gritos conclamando a população a entrar no movimento. A manifestação passiva encerrou com o fechamento da BR-101 por mais de meia hora.

O movimento uniu a Contag, Fetag/RS, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da região, outros sindicatos de classes, professores, agricultores, representantes de várias categorias e os prefeitos de Três Cachoeiras, Flávio Lipert; de Mampituba, Dirceu Selau; de Dom Pedro de Alcântara, Dirceu Machado e de Morrinhos do Sul, Luiz Steffen. O prefeito de Torres, Carlos Souza, esteve representado pela presidente da Câmara, vereadora Gisa Webber. Também estiveram presentes o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mampituba, Alcides Oliveira Lopes e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Morrinhos do Sul, Celito Webber Behenck.

Além das entidades de classe, Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, os motoristas que passavam pelo local também apoiaram o movimento, mesmo tendo que aguardar o término da manifestação, eles ficaram felizes com o manifesto. "Vamos atrasar a entrega da carga, mas é prejuízo de um lado, lucro de outro, pois alguém tem que fazer alguma coisa, senão o governo tira todo nosso sustento em impostos, pedágios e agora também quer tirar o direito a nossa aposentadoria", lembrou o motorista da empresa HR Transporte, de Tubarão, Rafael Elias Farias, parado no local.

TORRES

Na cidade de Torres, a concentração iniciou por volta das 09:00h na Praça XV de Novembro, onde houve pronunciamentos de autoridades, líderes sindicais e políticos. Em seguida, manifestantes seguiram em passeata pelas ruas do Centro da cidade. Centenas de pessoas participaram do manifesto, que contou com apoio do Simto (Sindicato dos Servidores Municipal de Torres), entre outras entidades, dentre elas, prefeituras da região, Fetag/RS, Femergs, Federação dos metalúrgicos e Câmaras de Vereadores. 

SOMBRIO

Em Santa Catarina a BR-101 foi bloqueada em Sombrio por um grupo de manifestantes que buscam a reforma do Colégio Catulo da Paixão Cearense e também se manifestaram contra a reforma trabalhista e previdenciária e o governo Temer. A manifestação teve início às 08:00h em frente ao Super Mercado Giassi e em seguida fecharam a BR-101 por quase meia hora.

ARARANGUÁ

Em Araranguá as manifestações iniciaram por volta das 08:30h, em frente ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), no bairro Mato Alto, dali o protesto seguiu para as ruas do Centro com a presença de mais de 2 mil pessoas, líderes sindicais, estudandes e religiosos. Em frente à Igreja Matriz houve a manifestação de políticos e autoridades de classe que seguiram até a BR-101, onde a rodovia foi fechada nos dois sentidos por cerca de uma hora.

Da região, se juntaram ao movimento o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Sul e Passo de Torres, Manoel Margenat Antônio; presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Praia Grande e coordenador da Microrregião, Dirceu Sartor; movimento feminino, estudantes e comunidade em geral.

Todo o trajeto foi acompanhado pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal que garantiram a segurança dos manifestantes e o helicóptero da Polícia Civil realizou rondas aéreas e foi saudado pelos manifestantes.


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