PEDÁGIOS NA BR-101 SUL PODEM SER INSTALADOS SÓ EM 2020

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também estuda a possibilidade de reduzir o número de praças.
Mais uma reunião foi realizada para falar sobre a implantação de quatro praças de pedágio no trecho da BR-101 no sul de Santa Catarina. O encontro que contou com a presença de deputados e prefeitos da AMESC, AMUREL e AMREC, aconteceu na segunda-feira (19), em Florianópolis.
O número de praças e o valor a ser cobrado são os temas que mais tem gerado polêmica. O superintendente da ANTT, Fábio Freitas disse que será realizado um novo estudo com três pontos de pedágio e também um reestudo de trafegabilidade da rodovia, o que poderá resultar em baixa no valor do pedágio. Segundo as lideranças do Sul o estudo não está levando em conta, o movimento de caminhões do extremo sul até o Porto de Imbituba, assim como o aumento do fluxo de veículos com a conclusão da Serra da Rocinha, a BR-285.
O superintendente Fábio Freitas disse que devido aos debates das audiências, reuniões e a prorrogação do prazo para enviar as sugestões à ANTT, as praças de pedágio só estarão viabilizadas provavelmente em 2020. No mesmo dia, no período da tarde os prefeitos apresentaram suas solicitações, dentre elas, a realização de viadutos, passarelas, calçadas nas marginais, sinalização e iluminação, além de reclamarem do alto custo dos pedágios, caso eles sejam mesmo instalados.
Lembrando, nos 211quilômetros da rodovia em Santa Catarina está prevista a criação de praças de pedágio em Laguna, Tubarão, Araranguá e na divisa de São João do Sul e Passo de Torres.
Para o prefeito de São João do Sul, Moacir Teixeira, presente nas audiências públicas realizadas em Criciúma e Florianópolis o pedágio se instalado em seu município trará enormes prejuízos à população, sendo que muitas vezes, as pessoas precisam passar mais de uma vez por dia no local. "A região do extremo sul já é a mais pobre do estado e para ajudar agora querem colocar mais pedágios aqui do que no norte do estado, e ainda por cima com valores mais caros, fica difícil desse jeito, pois até para ir à Igreja rezar a população terá que pagar pedágio". Disse o prefeito.

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