O 'Dia D' da Campanha Nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti que transmite a Dengue, a febre Chikungunya e o Zica vírus, aconteceu no último sábado, dia 13, no entanto, essa semana os trabalhos de casa em casa continuaram em toda a região.

No último sábado, dia 13 de fevereiro, em Praia Grande tiveram início os trabalhos de uma força tarefa, coordenada pela Secretaria de Saúde, focada em ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da Dengue, da febre Chikungunya e do Zika vírus. O evento contou com a entrega de panfletos contendo orientações sobre os cuidados com possíveis focos do mosquito. No mesmo panfleto lembrou dos principais sintomas que ocorrem em pessoas infectadas com o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Na terça-feira, dando sequência às ações, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou um mutirão com auxílio da Secretaria de Obras e do Samae Água dos Canyons para combater os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Lembrando, para combater o mosquito, todos precisam estar envolvidos com as medidas de prevenção e controle.

TREINAMENTO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS

Sob a coordenação da Secretaria de Saúde, as Agentes Comunitárias de Saúde de Praia Grande foram treinadas e capacitadas para identificar os possíveis focos do mosquito, com orientações sobre medidas preventivas.  
As orientações foram acompanhadas na terça-feira (16), pelo prefeito municipal de Praia Grande Valcir Daros, com auxílio dos servidores da Secretaria de Obras que é de fundamental importância para os trabalhos, já que os funcionários estarão efetuando a higienização de todas as lixeiras públicas instaladas no perímetro urbano e também as vias públicas. Já as Agentes Comunitárias de Saúde visitarão todas as residências do município levando as orientações recebidas em sua capacitação.
A reprodução do Aedes aegypti ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada. 
Combater o mosquito Aedes aegypti não é uma tarefa fácil, são necessárias mobilização e colaboração de todos para eliminar os focos do mosquito e os riscos de epidemia. A regra é não deixar a água parada em qualquer tipo de recipiente. Como a proliferação é rápida, além das ações governamentais, a população também deve colaborar para interromper o ciclo de transmissão e contaminação.