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TRAJETÓRIA DOS FREIS CAPUCHINHOS NO EXTREMO SUL CATARINENSE

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Foto arquivo Frei Moacir Molon -
A presença dos Capuchinhos no Sul de Santa Catarina iniciou em abril de 1932, quando os missionários freis Gentil Giacomel e Paulino Bernardi coordenaram as Santas Missões Populares nas cidades de Criciúma, Urussanga, Morro da Fumaça, Nova Veneza e Cocal do Sul. Anos depois, em 1955, Dom Anselmo Pietrulla, bispo da Diocese de Tubarão, escreveu ao provincial Frei Basílio Miotti convidando a ordem religiosa para atuar no território diocesano, pouco tempo depois, as casas religiosas em Maracajá e Praia Grande já acolheram os religiosos conhecidos pela saudação "paz e bem".
Na fundação canônica da Fraternidade Santa Catarina, em Maracajá, deu-se em 21 de julho de 1956, dia em que a Igreja Católica do mundo inteiro celebra São Lourenço de Brindisi, que pertenceu à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. A partir dessa data e local, se deu o início de forma oficial da presença e atuação dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul no Extremo Sul de Santa Catarina. Freis Cipriano Stangherlim e Eusébio Ferretto assumiram a paróquia de Maracajá em 29 de janeiro de 1956. Também atuaram na cidade os freis Marcelo Bianchi, Alexandre Pestka, Manoel Parise, Lauvir Secco, Fulgêncio Caron, Arcanjo Panison, Italvino Bortolon, Jaime Bettega, Vergilino Richetti, Augusto Denardi, Daniel Costela, Reinaldo Bernardi, Rogério Rubick e Sidnei Signor. A presença em Maracajá seguiu por 48 anos, até o final do ano de 2004.
Freis Capuchinhos em Praia Grande
Praia Grande, a Capital dos Canyons acolheu em 05 de fevereiro de 1956, Frei Gervásio Ferronato que assumiu como pároco da Paróquia São Sebastião, em Praia Grande, juntamente com o frei Marcelo Bianchi. Dois anos depois, seu irmão gêmeo, Frei Protásio Ferronato, veio somar aos trabalhos em que ambos permaneceram até 1976.
A missão foi conduzida ainda pelos freis Amâncio Macagnan (1977-1985), Reinaldo Bernardi (1986-1988), Raimundo Simonetto (1988), Luiz Sirtoli (1989-1994), Ângelo Costella (1995-1999), Paulo V. Canton (1999), Egídio Bielski (2000-2005), Hélio Dalla Costa (2006-2011) e Francisco Pasinatto (2012-2021). Também atuaram em Praia Grande os freis Agostinho Bisotto, Nicolau Bortolotto, Luiz Ferronato, Bruno Fardo, Reni Bortolon, Antério Parise, e os irmãos capuchinhos freis Aldo Fardo, Antônio Collet, Mário Bortolotto, Jacyro Mognon e Antonino Zandoná.
Capuchinhos em São João do Sul
A Paróquia São João Batista foi criada em 1954, sendo o primeiro pároco o padre Pedro Baldoncini. Conhecida como Paróquia de Passo do Sertão, retornou à condição de capela, sendo capelães os freis Marcelo Bianchi e Gervásio Ferronato. Com frei Florêncio Gelain, empossado em 1968, São João do Sul voltou ao status de paróquia. De 1975 até janeiro de 1988, frei Ângelo Ferronato assumiu como pároco e foi o responsável pela construção da atual casa paroquial. Exerceram ainda sua missão como párocos e vigários os freis Adercide dos Santos Silva (1988 -1992), Vergilino Richetti (1991-1993), Iloni Fochesatto (1991) e Ari Felippi (1993). Em 26 de dezembro de 1993, os Capuchinhos encerram suas atividades na paróquia de São João do Sul, retornando em janeiro de 2001, com os freis Sady Barbieri (2001-2004), Lauvir Secco (2001), Daniel Costela e Reinaldo Bernardi (2005-2012), Antério Parise (2013-2016), Sérgio Rosa (2013-2017), Sidnei Signor (2017-2021) e Moacir P. Molon (2018-2021). Em maio de 1991, os freis também passaram a atender as comunidades do município de Passo de Torres até o dia 12 de setembro de 2021, quando foi fundada a nova Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes no Município.
Presença dos Capuchinhos em Santa Rosa do Sul
Os Capuchinhos também atuaram por 21 anos na Paróquia Santa Rosa de Lima, de 1970 até 1991. A cidade teve como primeiro pároco, Frei Raymundo Simonetto, que posteriormente foi substituído por Frei Nadir Segala. Também foram párocos os freis Arcanjo Panisson, Lauvir Secco, Norberto Sogari, seu irmão Augusto Tomé, e Juvêncio Angonese.
Na Missa de Ação de Graças de despedida dos freis capuchinhos em Praia Grande, também estiveram presentes, o padre Jonas, coordenador diocesano de pastoral; padre Joel, chanceler da diocese de Criciúma; padre Antônio Vander, ecônomo da Diocese; lideranças religiosas e políticas de São João do Sul e Praia Grande que agradeceram a missão evangelizadora, acolhedora e missionaria dos freis na região.



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