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VENTO TRAZ PREJUÍZOS AOS AGROECOLOGISTAS

Litoral Norte RS
Sem luz desde domingo, 23 de maio, até o meio da tarde de terça-feira, 25, as famílias do Núcleo Litoral Solidário entrevistadas ainda não tinham conseguido avaliar com exatidão as perdas causadas pelo vento em suas propriedades. Um consenso entre elas é que o impacto foi menor do que o Ciclone Bomba do final de junho de 2020. Mesmo assim, a sucessão de eventos climáticos vai influenciar algumas culturas. "Vagem é uma coisa que o pessoal vai sentir falta na feira devido a ventania. A banana caturra por aqui estragou bastante", relatou Liamara Monteiro Bittencourt. A agricultora de Morrinhos do Sul calcula que, no ano passado, o Ciclone Bomba arrasou em torno de 50 a 60% das plantas de caturra e, no início dessa semana, o vento acabou com mais 30%. A banana branca não sofreu tanto. Para esta semana, hortaliças como alface, rúcula e couve também foram afetadas. Mas para a próxima Liamara acredita que o abastecimento já estará normalizado.
Em Torres, o vento que, na descrição da agricultora Nara Martins "revirou tudo", na propriedade do bairro João 23, levou junto a cobertura da estufa do agricultor Eduardo Bauer, no bairro São Brás. A preocupação dele agora é ser rápido o suficiente para proteger da geada as rúculas, alfaces, pimentões, couves e tomates.
"Estou tentando me preparar para a geada, porque eu acho que este ano vai ser um ano forte de geada". Destacou.
Em Mampituba os estragos nas lavouras de banana e hortaliças também foram grande, no entanto, o prejuízo maior foi na falta de energia elétrica nas comunidades do interior.

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