Senadores aprovaram instauração de processo por 55 votos a 22.

Após terem votado e conquistado a maioria dos votos pela aprovação do impeachment da presidente da República Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o presidente em exercício da casa Waldir Maranhão, na segunda-feira (09) tentou cancelar o processo em que anulava as sessões do "plenário da Câmara dos Deputados ocorridas nos dias 15, 16 e 17 de abril nas quais se deliberou sobre a denúncia por crime de responsabilidade" da presidente Dilma Rousseff comandada pelo ex-presidente Eduardo Cunha. No entanto, no dia 10 de maio, Maranhão voltou atrás e assinou um ofício direcionado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, em que comunicou a revogação de sua decisão, que anulava o trâmite do processo na Câmara dos Deputados. 
 O presidente interino da Câmara decidiu num dia pela anulação e voltou atrás no dia seguinte. Já em votação no Senado Federal, o plenário aprovou às 06:34h de quinta-feira (12), a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Foram 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela fica afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado. Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer (PMDB) assume como presidente em exercício.