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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 REFLETE SOBRE O MEIO AMBIENTE

Com o tema 'Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida' e o lema 'Cultivar e guardar a criação', neste ano, a Campanha faz uma reflexão sobre o Meio Ambiente e sugere uma visão global das expressões de vida e dos dons da criação.
A Diocese de Criciúma iniciou na quarta-feira de cinzas (28), a Campanha da Fraternidade 2017. A campanha deste ano reflete o tema "Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida" a partir do método ver-julgar-agir.
A Campanha da Fraternidade de 2017 retoma os temas ecológicos anteriores e tem por objetivo "cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho". Com o tema "Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida" e o lema "Cultivar e guardar a criação" (Gn 2,15), a CF 2017 pretende à luz da fé, refletir sobre o significado dos desafios apresentados pela situação atual dos biomas e dos povos que neles vivem, abordando as principais iniciativas já existentes para a manutenção de nossa riqueza natural básica e apresentando propostas sobre o que devemos fazer em respeito à criação que Deus nos deu para cultivá-la e guardá-la.
O Brasil tem seis biomas (conjuntos de ecossistemas numa mesma região com semelhantes características e processos de formação): Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampa, que sofrem interferências negativas desde os primeiros colonizadores, que utilizaram a mão de obra escrava indígena e africana para explorar, extrair, dilapidar as riquezas naturais.
Hoje, com uma população de mais de 200 milhões de brasileiros, sendo mais de 160 milhões vivendo em cidades, o país sofre o impacto dessa concentração populacional sobre o meio ambiente produzindo problemas que põem em risco as riquezas dos biomas brasileiros (TB/CF 2017). Vivemos no maior bioma do Brasil, a Amazônia, que ocupa 61% do território nacional e abriga mais da metade de todas as espécies vivas do país, possui a maior bacia hidrográfica de água doce do mundo. 80% de sua população vivem nas áreas urbanas, sem saneamento básico e outros direitos básicos.
A expropriação privada de grandes áreas de terra continua sendo a principal causa de desmatamento. A pecuária é a principal atividade implantada nas áreas recentemente desmatadas. A construção de grandes hidrelétricas e atividades de mineração são responsáveis por boa parte dos danos ambientais e sociais nas comunidades.

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