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MARACUJÁ É TEMA DE EVENTOS DA EPAGRI

Palestra sobre a virose do maracujazeiro em São João do Sul
No dia 10 de maio, nas dependências da Câmara de Vereadores de São João do Sul, a Epagri promoveu uma palestra sobre a virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro. Esta foi uma segunda bateria de eventos promovidos sobre o tema. Além do município de São João do Sul, palestras com o mesmo tema foram ministradas em Jacinto Machado, Praia Grande, Araranguá, Santa Rosa do Sul e Sombrio. Na primeira bateria de palestras, ocorrida em novembro de 2016, foram abordados os sintomas causados nas plantas por esta doença. Nesta segunda bateria, foram debatidos os manejos para diminuição do inóculo da virose para a próxima safra, a fim de se promover a convivência com a mesma.
Para 35 agricultores foram explanados sobre a realização do vazio sanitário, implantação de quebra-ventos, manejo de solo e adubação, produção de mudas e erradicação de plantas doentes do pomar.
1) Vazio sanitário: é um período de ausência de plantas vivas no campo. Sem plantas doentes no campo, não há fonte de inóculo do vírus causador da doença.
2) Implantação de quebra-ventos: além de proteger a lavoura dos ventos predominantes na região (nordeste e sul), visa agir como um filtro dos insetos que transmitem a doença, isto é, os pulgões. Adicionalmente, pode ser um ponto onde os pulgões realizam a limpeza de seu aparelho bucal, diminuindo as chances de transmissão da doença de um pomar doente para um sadio.
3) Manejo de solo e adubação: manutenção de plantas de cobertura e plantio de adubos verdes. Realizar a adubação de forma racional, atentando para a quantidade de fertilizante aplicado, bem como seu parcelamento.
4) Produção de mudas: produção de mudas maiores (aproximadamente 80 cm). Experiências de outros Estados relatam que mudas maiores possuem mais resistência a esta doença. Além disso, mudas grandes se tornam uma ferramenta para o cumprimento do vazio sanitário. Mudas levadas a campo com maior tamanho, permanecem no abrigo de cultivo por mais tempo. Utilizar substrato de qualidade e embalagens para comportar mudas de tamanho adequado.
5) Erradicação de plantas doentes do pomar: eliminar plantas que se tem suspeita de estarem com o vírus. Se por acaso mais de 10% do pomar estiver contaminado, orienta-se erradicar completamente o pomar.
Além desses pontos, aspectos relativos à construção de abrigo para cultivo de mudas, zoneamento climático, características do vetor da doença, hospedeiros alternativos da virose foram abordados.
Somando-se as reuniões realizadas especificamente sobre este tema, em eventos na região, o tema virose sempre foi abordado pela Epagri. Programas de rádio também foram realizados orientando os produtores.
A Epagri se coloca à disposição para demais esclarecimentos. Procure o Escritório da Epagri em seu município.
Dia de Campo sobre maracujá em Praia Grande
Agricultores dos municípios de Praia Grande e São João do Sul que produzem maracujá, reuniram-se na sexta-feira (12), para participar de um dia de campo sobre a cultura do maracujazeiro, organizado pela Epagri na propriedade do casal Francisco e Clésia da comunidade de Três Irmãos, em Praia Grande.
Os 54 participantes no evento conheceram o manejo cultural da virose do endurecimento do fruto do maracujazeiro, o uso racional de agrotóxicos e legislação, bem como, a importância do solo como promotor de saúde às plantas.
O engenheiro agrônomo da Epagri de Praia Grande, Thiago Matujacki Koscrevic, relata que a boa participação dos agricultores no dia de campo, demostra o quanto eles estão cada vez mais valorizando a capacitação e a busca de informação para continuar produzindo o melhor maracujá do Brasil.
O prefeito de Praia Grande, Henrique Matos Maciel e o gerente Regional da Epagri de Araranguá, Reginaldo Ghellere, presentes no evento, reforçaram em suas falas a importância do maracujá para a economia local e da região, além da necessidade dos agricultores continuarem seguindo as recomendações das melhores técnicas de cultivo.


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